A Síndrome de Fênix: Quando a Otimização Vira Demolição

Nem tudo que precisa melhorar precisa começar do zero.

Jean Nunes Dorgan

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Em marketing, é natural querer otimizar. Testamos, ajustamos, melhoramos. Mas em algum momento, essa busca incessante pela eficiência vira um vício.
E aí, até o que sempre funcionou passa a ser questionado.

Vejo isso cada vez mais nas empresas: nasce o que chamo de Síndrome de Fênix, a ideia de que, para inovar, tudo precisa primeiro ser destruído.

A lógica incremental sai de cena. Entra a bola de demolição.
Mudanças que poderiam ser feitas com bisturi são feitas com marreta.

Claro, questionar é essencial. O problema é quando a necessidade de mudar vira mais forte do que a estratégia em si. Quando o ciclo de desconstrução-reconstrução não é uma decisão planejada, mas um impulso emocional.

Nem tudo que precisa melhorar precisa começar do zero.
Nem toda inovação exige cinzas.

Às vezes, o melhor marketing nasce justamente da capacidade de melhorar o que já é bom, e não de recomeçar o tempo todo.