Millennials e a IA: menos medo, mais adaptação.
Por que os millennials encaram a IA com mais naturalidade?
Jean Nunes Dorgan
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Por que os millennials encaram a IA com mais naturalidade?
Enquanto muitos ainda olham com desconfiança para a inteligência artificial, uma geração parece ter desenvolvido uma relação mais receptiva com essa nova onda tecnológica: os millennials.
A explicação pode estar em algo simples, mas profundo, vivemos plenamente a transição do mundo analógico para o digital. Fomos protagonistas de um dos maiores "antes e depois" da humanidade: assistimos ao som da internet discada, digitamos nossos primeiros textos em disquetes, vimos o celular sair da mochila para caber no bolso, e presenciamos o nascimento das redes sociais.
Por isso, talvez não nos espantemos tanto assim com o avanço da IA. Já vimos essa história antes. Quando os PCs se popularizaram, postos de trabalho foram extintos, mas outros, até então impensáveis, surgiram. Quando a internet se consolidou, profissões inteiras desapareceram, e outras tantas floresceram.
O que hoje assusta parte da geração Z, que já nasceu imersa no digital, pra gente tem cheiro de déjà vu.
Claro que há desafios. A velocidade agora é outra, muito mais intensa. Mas a lógica permanece: toda grande tecnologia desconstrói para depois reconstruir. Resiste quem prefere o conforto do que já conhece. Avança quem entende que o jogo está em constante reinício.
E a dica de quem já jogou esse jogo antes é simples: é bem melhor estar jogando do que apenas assistindo...e reclamando.