O Google está morrendo?
Pode parecer um exagero, mas os dados e o comportamento dos usuários já mostram que seu domínio não é mais o mesmo.
Jean Nunes Dorgan
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Seria o Fim da Era Google?
Axel Hunter, líder tecnológico, fundador de startups e especialista em soluções escaláveis com foco em IA e SaaS, fez uma provocação interessante em uma publicação recente na sua conta de Threads e LinkedIn: o Google está morrendo. Obviamente não de forma rápida, mas os dados indicam que seu domínio está enfraquecendo. Para muitos, essa ideia pode até soar absurda, já que o Google vem sendo a “regra do jogo” para visibilidade online por mais de 20 anos. Mas com a chegada das novas gerações, os hábitos de busca estão nitidamente mudando.
Para chegar nesse veredito é importante considerar alguns números:
• 40% da Geração Z usa o TikTok como principal motor de busca.
• 61% das buscas por produtos começam na Amazon.
• 2 bilhões de buscas são feitas diariamente no Instagram.
• ChatGPT alcançou a marca de 100 milhões de usuários mais rápido que qualquer outra plataforma.
No fim, segundo Axel, tudo acaba sendo sobre formato. Aquela premissa simples do Google de “digite a pergunta e obtenha a resposta” aos poucos foi dando lugar a resultados lotados de anúncios e informações adjacentes. Onde antes confiávamos em links que direcionavam para sites, hoje queremos:
• Respostas visuais (TikTok, Instagram)
• Conversas reais (ChatGPT)
• Botões de compra imediata (Amazon)
O modelo do Google nesse contexto parece cada vez mais antiquado em comparação aos seus “concorrentes”. Basta observar os hábitos dos jovens.
Quando eles querem:
Aprender algo → YouTube
Encontrar comida → Instagram
Pesquisar assuntos diversos → TikTok
Comprar → Amazon
No fim das contas, o Google vem se tornando o último local de pesquisa, e não mais o primeiro.
Mas nem tudo está perdido. Axel sugere algumas estratégias para se adaptar aos novos tempos:
1. Diversificação de Plataformas: Investir em SEO para TikTok, otimizar plataformas de marketplace, melhorar a “buscabilidade” no Instagram e as palavras-chave no Youtube. Em resumo, é preciso se debruçar nos segredos de cada plataforma.
2. Foco em Conteúdo Visual: Fazer uso de vídeos curtos, guias visuais e conteúdos que “mostram”, em vez de apenas “descrever” em texto.
3. Atenção à Busca por Voz: Adaptar conteúdo para perguntas diretas e conversas casuais. Pesquisas por voz costumam ser longas (+ de 7 palavras), informais e geralmente são baseadas em localização. Criar conteúdos que respondam diretamente a perguntas humanas é o caminho.
4. Esteja em Todo Lugar ao Mesmo Tempo: Estar presente em múltiplas plataformas, já que as pessoas esperam encontrar as marcas em todos os lugares.
Obviamente que essa análise não sugere o desaparecimento imediato do Google, mas indica que seu monopólio está se diluindo aos poucos. As empresas que dominarem múltiplos ecossistemas de busca tendem a prosperar, enquanto as que se limitarem ao Google, podem ficar mais difíceis de serem encontradas.
E você, como está se preparando para essa mudança?
Créditos: Análise inspirada nos posts de Axel Hunter ☕️⚡️